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04/12/2019

Betânia Lácteos lança Instituto Luiz Girão para fomentar e desenvolver a pecuária de leite no semiárido do nordeste brasileiro

São Paulo, 02 de dezembro de 2019 –

Nesta segunda-feira será lançado em Fortaleza, CE, o Instituto Luiz Girão, iniciativa da Betânia Lácteos, maior indústria de lácteos do Nordeste,  para fomentar e desenvolver a pecuária de leite regional de forma sustentável e valorizar a figura do produtor familiar nordestino. Ele vem ao encontro à necessidade dos produtores instalados no semiárido do Nordeste, uma das regiões com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixos do Brasil e com toda a dificuldade relacionada às condições climáticas e sociais. 

A concepção do Instituto, que leva o nome do fundador da Betânia, foi inspirada no sistema de ODS da ONU, uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável nas áreas de erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, redução das desigualdades, etc.

As ações do Instituto serão baseadas em três pilares essenciais: Econômico/Prosperidade da Cadeia: ações de profissionalização da cadeia produtiva para aumento de renda; Social/Valor em Ser do Campo: serviços básicos, valorização, consciência de seu papel e importância, sucessão rural e Ambiental/Garantia de Recursos Futuros: respeito e conservação da Caatinga e o bem-estar animal.

A Betânia possui diversas iniciativas de valorização do produtor leiteiro local, com quem possui uma relação que extrapola a comercial. E que agora, através do Instituto, serão potencializadas.  São mais de 3.500 famílias pecuaristas dos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia e Sergipe em ações como a melhora da qualidade do leite, o incentivo ao uso de tecnologia no campo, o planejamento forrageiro e reserva alimentar, microcrédito, assistência técnica e de gestão da fazenda, garantia de compra de toda a produção e a escola do Leite para formação de mão de obra qualificada. “Além de todas estas ações, só a Betânia compra mais de 830 mil litros de leite/dia destes pecuaristas, o que significa R$ 25 milhões/mês. São mais de R$ 1,5 milhão de renda injetada no Nordeste diariamente, além dos postos de empregos – a cada 50 litros de leite captado, um emprego é gerado no

NE.  E nossa meta para 2020 é impactar mais mil famílias.”, explica o presidente do Instituto, David Girão.

O Instituto foi criado para proporcionar perspectivas melhores aos produtores e longevidade para a produção de leite no Nordeste. “Além de ajudar o produtor a profissionalizar a sua produção com inovação e melhorias técnicas, nossa missão é contribuir para educação e levar conhecimento para o campo”, explica David.

Palma e Milkcoin

O estímulo da cultura da Palma na região é também uma das principais apostas do Instituto. “O plantio da palma necessita de pouca água e é ideal para cultivo no semiárido nordestino. Além disso, a planta é considerada um alimento de altíssimo nível nutricional. Se estimularmos este processo agora, em 10 anos teremos conseguido resolver o problema de volumoso (alimento do gado) no Nordeste”, afirma o presidente.

Uma outra ação do Instituto é o financiamento de novilha usando o milkcoin, pagamento em leite com prazo determinado, em média de um ano. Ainda na linha de financiamento, o Instituto ofertará acesso a celulares e internet a preço de custo”.

No início das atividades do Instituto, a Betânia ainda será um importante pilar financeiro do projeto, mas de acordo com David Girão, o Instituto já nasce com o apoio de importantes parceiros. “Queremos seguir ampliando ainda mais esta rede colaborativa. Estamos muito otimistas com o futuro da nossa região e com o impacto que traremos para a vida de mais famílias do campo”, conclui.

Era digital e sustentabilidade

Para facilitar ainda mais o acesso e comunicação entre produtores e a empresa, a utilização da tecnologia tornou-se muito importante, transformando-se em ferramenta diária de trabalho. Até hoje são mais de mil produtores conectados nos quatro estados. Através de um aplicativo é possível informar volume de leite entregue, sua qualidade e ainda controlar as finanças e gestão de materiais, como compra de ração e silagem. Por meio do Instituto, queremos expandir  e tornar essa comunicação ainda mais ágil e rápida”, completa David.

 

Informações à imprensa

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